'' Algumas pessoas de tão doces, enjoam. Alguns venenos de tão amargos, conquistam.''

novembro 29, 2010

O inferno são os outros.


Eu sempre venho aqui falar de sentimentos, e hoje não poderia ser diferente; mas o sentimento que me traz hoje é diferente. Um sentimento de indignação; acho que todos sabem sobre a guerra que está acontecendo no Rio de Janeiro, que começou no ultimo dia 25. Todos nós ouvimos falar do tráfico de drogas - nosso maior inimigo atual - . Eu mesma, já perdi muitos amigos para as drogas e é triste. Já me ofereceram e eu não aceitei. Tá eu fumo meu cigarro, sempre que dá; mas drogas não.
O menino que sorri, não faz idéia do que esta acontecendo. Apenas acha graça de ao menos uma vez em toda sua vida, vê câmeras voltadas para ele, como se fosse algum artista da TV, essa é uma realidade que ele acompanha de perto todos os dias, uma realidade que ele tem que engolir a seco, pois na sua casa; não há sequer leite para tomar. Enquanto seu Excelentissimo Senhor Presidente; come caviar.
O que eu quero dizer é que, não basta toda a população, o secretário de segurança do rio; os policiais... sentirem uma sede de vingança, '' os justiceiros '' , apenas porque assistiram 'Tropa de Elite 2'. Entendem onde eu quero chegar ? Durante muito tempo, tratamos o problema da violência das favelas, como um problema isolado de nossas vidas, uma realidade que não enxergamos do nosso apartamentinho da zona sul.
Em todos os lugares, o tráfico comanda. E não são esses pobres coitados, que entram nessa vida para dar o que comer aos seus filhos, ou até mesmo para fazer pela comunidade o que os malditos políticos não fazem;eles não são os donos do morro. Nesta guerra um fuzil não demonstra o poder. Nossos verdadeiros vilões estão em suas casas, tomando champanhe uma hora dessas; ou estão sentados no senado com seus colarinhos brancos sujos da vergonha que é esta guerra.
Hoje mais uma vez, o mundo está com os olhos em nós, observando em tempo real o sangue que está jorrando de nossas favelas, - uma parte nem tão feliz, que faz parte do nosso cartão postal- ouvindo o grito de nossas crianças, que acabam de perder o pai, ou a coisa mais parecida que já tiveram com isso.
A situação é bem simples, o Brasil não está vencendo o crime. Apesar de termos profissionais competentes que odeiam os bandidos e tem sede de justiça e querem ver vagabundos na cadeia... Existe toda a maioria que prende e solta, que ajuda o tráfico, que sobe no morro, pra pegar sua parte do dinheiro. Existe uma grande quantidade de viciados, porque o pais deixou isso acontecer. O mesmo Brasil, que diz ser uma nação-mãe para este povo, não anda fazendo nada; Pois é, com este dinheirinho que eles compram seus jatinhos, seus casacos de pele, e saem para conhecer o mundo.
Não existem políticas preventivas por aqui, simplesmente porque o clichê nos ofertam o conhecimento de que não há interesse e jamais houve em algum momento, na transformação da situação histórica da exploração dessa nação. Somos todos escravos de pequenos grupos que comandam este território como se estivessem conduzindo gados ao pasto. Eles se institucionalizaram a corrupção. Essa falsa democracia que distribui a Coronéis, empreiteiros, empresários e todo tipo de sanguessugas, poderes extraordinários que lhes mantém acima da lei, do bem e do mal.
Não é a copa do mundo, nem a chance de sediar uma Olimpíada, não é o governador eleito, não são as passeatas de paz, nem os crimes cometidos contra os turistas, nem as crianças que passam fome e que para fugir desta realidade cheiram cola, não é a pressão da Imprensa, não são os grandes lideres dos Direitos Humanos e nem a legalização da maconha. Não é nada disso. O Brasil, NÃO ESTÁ VENCENDO NADA! Eles estão nos enganando, e o único motivo para tal '' GUERRA '' é que simplesmente eles se julgam no direito de matar meia dúzia, para abafar o escândalo, ou concentrar os olhares desatentos para outro lado; do que seria prender os verdadeiros culpados da guerra em que vivemos hoje. Uma guerra sangrenta que destrói familias, e todo e qualquer tipo de relacionamento que temos hoje em dia.
Eles nos pressionam para não confiar em ninguém. Agem exatamente no nosso ponto fraco. Ainda não inventaram dinheiro que nossos lideres, não pudessem ter. É mais fácil, usar de nossos soldados muito bem treinados para matar, do que construir escolas ou ensinar a paz, para estes filhos sem mãe.
Fazem o inferno e dormem em paz.
E nós ? Sofremos e perdemos tudo há cada segundo. Reconstruímos e eles roubam. Roubam nosso sangue, nosso dinheiro, nossa dignidade, nosso direito de viver.
E guardam tudo em suas pastas pretas, que contém todos os segredos, contém o preço que eles valem. O preço de cada cabeça que cai. Pastas estas que contém mais pragas do que a Caixa de Pandora; do inicio dos tempos.
Somos um pais, sem leis que funcionam; somos filhos únicos abandonados, sem amor. SEM A TAL FAMOSA PAZ, QUE ELES PEDEM TANTO.. quando se ajoelham em uma Igreja na frente de uma câmera de TV; enchem a boca para falar, que nós jovens somos o futuro.. Mas não nos dão a permissão de exerce-lo. A guerra, a paz... é a mesma coisa. Do lado de lá, o poder fala mais alto. O inferno não é aqui, o inferno são os outros.
E por acaso, você sabe qual é a forma que todos estes tem de se anestesiar ? Pense um pouco e reflita, uns tem motivo. Outros tem dinheiro.
Quer ser anestesiado também ? Quer se corromper ?



'' De meu quarto escuro dá pra enxergar muita coisa. Pensar nos outros dá um certo descanso e alivio para meu pequeno coração. A minha janela, mostra exatamente como está o mundo lá fora. ''
Missy


ps: - texto em resposta, ao belíssimo texto de meu grande idolo Tico Sta Cruz, (algumas afirmações foram retiradas do mesmo,meu querido você não está falando besteira!)

novembro 27, 2010

Em busca de mim.


o post de hoje, feito sei lá que horas da madrugada, ouvindo sei lá o que vai ser uma merda. Acho que vai ser mais um desabafo, ou sei lá o que. Hoje eu tô aqui, como eu mesma. E tenham certeza isso é bem ruim. Nem uma das garotas fortes das minhas historias, estão presentes aqui; hoje sou apenas eu. A minha terrível companhia. Pior que beber cerveja, é beber sozinha. É assim que eu estou, sozinha. Tão sozinha, cercada de tantas pessoas e com uma tristeza tão profunda. que até dói sentir. Eu não sou de ter medo, mas agora é diferente; tão diferente que chega a ser estranho. Eu nunca me senti assim. Aliás, já há muito tempo eu não sei como eu me sinto. Eu só sei tudo o que eu não sou, não sou bonita, não sou inteligente, não sei fazer nada muito bem, não sou uma garota forte, não tenho bons pais, não tenho familia, não tenho muitos amigos, não tenho um bom humor, não sou uma companhia. Antigamente às vezes, isso me incomodava... agora isso me machuca. Intensamente. É muito ruim estar perdida, é triste não ter uma direção.
Não sei o que eu gosto, ou o que eu me acostumei a ter. Não sei, sobre as coisas que me dão prazer; eu não gosto das pessoas. Não gosto do sol. Prefiro sempre a escuridão. E tenho medo. Muito medo. Medo das palavras, medo de tudo. Medo das pessoas, medo de mim.
Eu já nem sei se eu tenho um coração ou se minhas mudanças ainda estão sob controle. Às vezes eu quero ser como Missy que assume seu romance pelo guitarrista nem tão secreto assim. Ou então quero ser a garota apaixonada que eu vi hoje tomando sorvete com o namoradinho. Podia ser até a dona de casa, cuidando dos filhos. Queria ser aquela quase mulher que assumiu que gosta da melhor amiga e teve a coragem de beija-lá na boca. Poderia ser também, aquela vadia que fugiu de casa, pra virar prostituta; ela pelo menos teve a coragem de fugir.
... Queria ser qualquer uma. Menos a Amélia que senta no bar, observa tudo de longe e chora. Antes que eu chorasse. Mas não, fica tudo isso que eu não sei o que é; entalado na minha garganta, revirando meu estômago. Eu queria ter grana, pegar um ônibus e sumir deste inferno. Vou sentir um pouco de saudade do meu pai, ou até do voz rouca que se acha e adora morder meu pé. Ou saudade do dono dos olhos que há muito eu não sei por onde anda. Eu quero sair só, preciso me encontrar mas não sei onde estou. Aqui não é minha casa, este não é meu lugar. Meu nome está escrito na parede, mas minha alma não habita este cômodo. Eu preciso fugir, preciso da minha paz. Preciso sair em busca de mim. Encontrei a forma, não sei pra onde foi o conteúdo. Meus olhos só fitam os problemas sem solução, a infância triste, e as péssimas notas na escola. Os livros não terminados, as fotos rasgadas, os textos sem fim, as musicas rabiscadas na memória, o amor que acabou... Eu preciso sumir daqui.
Mais um dia do inferno diário, mas um dia que não terminou.

novembro 23, 2010

A faculdade, o fim , as mudanças ...

Insonia é uma porra.
Já faz algum tempo, que eu não perco o sono, mas hoje aconteceu. Me levantei e fui pra TV, automático. Também no automático imaginei que todos os canais estariam fora do ar.. Ingenua, todos os pastores de todas as religiões já haviam comprado todos eles. Me cansei disso também.
Decidi voltar pra cama, estou tão exausta... não sei porque fui perder o sono. Que merda, tenho uma prova fudida amanhã e fico aqui perambulando pela casa. Isso não é normal. Me sinto sufocada. Queria que você estivesse aqui, pra dizer que vai ficar tudo bem... Que não preciso ficar cheia de neurose; que eu vou passar na faculdade...
Meu Deus, o vestibular é domingo... eu vou passar.. e vou ficar muito longe de você.
Aproveito este tempo, sozinha.. que é tão raro; para pensar nisso.
Pela primeira vez, depois de tanto tempo, tantas idas e vindas; eu vou estar ausente de você.
Meu corpo está arrepiado e minha alma gelada. Vai ser tudo tão diferente. Vou me sentir tão sozinha, vou me mudar para tão longe. Vai ser tão raro desfrutar do seu sorriso, junto ao por do sol. Vai ser tão impressionante se você, não se me esquecer ..Estou sentindo medo, estou crescendo.. estou tomando conta de mim.

Se lembra de quando eu te conheci ? ... É já faz algum tempo, eu era uma menina.
Nos conhecemos na oitava série. Aliás, isso foi quando você me conheceu... eu já sabia de sua existência e já te admirava desde quando me mudei para o seu colégio. Era mês de agosto e ninguém falava comigo, porque eu era estranha, - ainda sou - . Nos intervalos, eu sempre lia qualquer livro e te olhava, disfarçadamente com os olhos baixos, quase imperceptíveis. Ai que delícia. Ai, meu amor te amar de longe era tão bom... Ai que saudade! Você era só um menino, lindo e impossível. Não sei por quanto tempo, eu desejei que as noites chegassem bem depressa, pra eu poder sonhar com você novamente. Sempre o mesmo sonho, o que nunca me cansava.


Desde o colegial que eu imagino soluções para problemas que ainda nem me aconteceram, realidades sempre tão distantes do meu cotidiano; li muitos livros de romances, em que o amor acaba, o amor vence. O amor vai embora, o amor volta... Diante de várias histórias, várias mulheres com corações partidos, vários canalhas.. Imaginava que era uma garota forte e por isso me tornara uma. Mas agora é tudo tão real, e os livros não podem me ajudar. Exceto aquele, que você me deu no nosso primeiro aniversário. - Ele vai amenizar a saudade, e vou rele-lo acho que apenas umas mil vezes. -


Eu vou sentir sua falta. Eu vou querer seu chiclete de menta todo dia, vou sentir saudade de sair pela noite descalça fugindo de você, vou sentir falta da sua respiração ofegante, das suas musicas patéticas e absolutamente lindas, vou sentir saudade do seu jeito estranho e inquieto de dançar. Sentirei falta também, dos seus planos para o futuro e sonhos deixa-los pelo caminho, falta da sua voz rouca, solta no meio da madrugada; ecoando dentro do meu coração. Eu vou sentir falta de você, e não serei capaz de esquece-lo. O vento vai trazer seu perfume, sempre que necessário. Difícil vai ser sobreviver sem o seu abraço quente e suas mãos que acalmam. As coisas vão mudar...

Mesmo que eu fique. Elas vão mudar. Aliás elas já mudaram. Eu já estou sentindo sua falta, eu mudei muito não é mesmo ? E não consigo mais achar graça nas coisas, você está agindo exatamente como antes, está preso no passado. Sempre as mesmas frases, as mesmas promessas não cumpridas, as mesmas surpresas, as mesmas convicções. Você não me permite mudar, você está cobrando o amor, e isso é uma coisa que não se cobra. Você deixou todos os mistérios de lado. Por isso, eu gostava muito mais de te amar, quando você era impossível. Como já disse, eu não vou te esquecer.. mesmo que eu vá embora. Aqui ou Minas, ou lá no Sertão. Não vou deixar nossas lembranças para trás. Vou guardar você com carinho, vou olhar para o nosso romance e não vou sentir mais dor.

Mas eu que sou sozinha, preciso de ficar sozinha. Você sempre disse, que algo estranho em mim te encantava deve ser isso, meu jeito de olhar pra fora. De gostar de sair só. Meu jeito de enxergar as miragens da alma, de não me arrepender do passado e ansiar pelo futuro. Da minha coragem, em transformar a perda e em recompensa. Eu não temo a solidão. Eu temo é gostar demais de ficar só.

novembro 20, 2010

Sociedade perfeita.


Estamos presos, sem saída. O túnel está mais escuro do que de costume, mais pessoas caindo, pouca fé. Cada qual sufocado dentro de sua própria prisão. Cada alma um pouco mais gelada, corações aos pedaços.
Tão pequenos, tão frágeis, tão inseguros e tão sozinhos.
Sem carinho, sem afeto, sem abraço das mães que lhe juram o amor eterno. Onde está a paz destas crianças ? Não está, disse bem.
Tudo de ponta de cabeça, nossos jovens de ponta cabeça. O mundo todo está.
E de quem é a culpa ?
Não é justo, apontar apenas um culpado. Todos somos, sem mais.
Desistimos da guerra, antes mesmo que ela começasse. Entregamos nosso futuro ao Deus dará. Leis que exigem, adultos que reprimem. Pessoas que matam por prazer.
Cabeças vazias, corações também. Almas podres.
Vivemos em um mundo que tatuagem é sinonimo de caráter. Em que eles escolhem quem devemos ser, escolhem nossas roupas, nossa faculdade, nossos amores, nossos amigos, nosso futuro.
Opressão, ódio, rancor. Decidem por nós, malditos donos da verdade. Que verdade ? A verdade deles. Se encondem atrás de razões imaturas, ridículas.
No mesmo ecossistema habitam feras que comem carne crua e defendem o meio ambiente. E pequenos perdidos sem luz, cultuando imagens infernais nas telas de seus computadores, jogos mortíferos, matando seus corações aos poucos, ou injetando na veia a forma mais cruel e eficaz de infelicidade.
Meninas ingenuas o bastante, que esperam o celular tocar. Garotos infantis dedicando seu tempo a tenebrosas curvas de vadias peladas.
E os exemplos destas crianças ? Não ligam, para o que eles possam estar se tornando, preocupados apenas com o dinheiro que vão ganhar. Cobram, exigem, humilham. BASTA!
Ninguém é de ferro. Salvem se todos, fujam enquanto é tempo, implorem por salvação, se agarrem nos destroços deste naufrago.
Não podemos usar a falta de amor como desculpa, mas a falta do amor está destruindo todos, pobres que espancam seus filhos, ricos roubando a troco de pó. Hierarquia maldita,
regras imbecis , que só servem para afligir e machucar. Falta de Deus, falta de cuidado.
Sobram armas, faltam sorrisos.
Rostinhos inofensivos, que nos dominam ao aparecer na TV. Dor, gritos de dor. Angustia, agonia. Frio que mata. Fogo que mata.
Difícil é desviar, a verdade dói. O mal está em todo lugar. O mar arrasta, o sol queima. Eles querem te corromper. Não se deixe comprar por tão pouco.
Não se venda por promessas de um futuro incerto, não deixem que arranquem este seu sorriso do rosto, não deixe que lhe roubem as esperanças. Não abaixe sua voz, grite. Não desista, lute por você!
Não agüento mais, me cansei de lutar sozinha. Estou cansada dos meus próprios ideais. Para mim a verdade ainda importa, mas eles vão conseguir ; mais dinheiro e menas vidas.
Mais fogueiras que vão queimar seus sentimentos, lute. Você está sozinho. Estou caindo fora. Não posso salvar o mundo sozinha, bons são meus heróis que morrem de overdose;
nem álcool, nem cocaína. Extasiados dessa sociedade hipócrita que só julga e maltrata.
Eu vou e não terei o trabalho de voltar. Você não vai sentir minha falta, ninguém vai.
Apenas mais um corpo dentro de um caixão, roubando o lugar de outra caveira que estava aconchegada dentro de mais um cemitério, muito mais digno do que este ambiente de almas perdidas, que está o mundo hoje.

novembro 04, 2010

Um dia feliz, de doces lembranças.


Eu senti saudades suas, isso não é um grande mistério. Sei bem que não deveria ter voltado .. aliás ter vindo até aqui. - Pois verdadeiramente eu nunca deixei de ir - meu coração ficou inteiro, na esperança de te ver sorrir novamente. Fecho meus olhos, sinto o teu perfume. Dos sonhos é que eu tenho mais saudade.
Me considero uma menina frágil, dessas sem palavra. Prometi que não sentiria mais saudades; mas ainda assim insisto. Saudade do seu modo de se emaranhar nos meus cabelos, de me chamar de linda. E o mais importante, o modo carinhoso como me chamava de sua. - Eu sei que disse toda vida, que isso me incomodava; mas usar o anel que mostrava que eu te pertencia, me trazia uma certa paz.- Saudade desse seu jeito descomprimissado. Confesso; saudade de quando aparecia por aqui apenas para me fazer uma simples surpresa. Ou então, quando trazia nas mãos um chocolate. - não que seja pelo doce, mas por ter se lembrado que este é o meu preferido- Aliás, parei de come-lo, ele me lembra você, implorando pelo ultimo pedaço, - pois sabia perfeitamente que eu lhe daria.-
Houve um tempo, que me senti perdida. Não só os chocolates, mas tudo me lembrava você. Foi um caos terrível. Não existia mais norte, - nem sequer qualquer direção para seguir em frente - Neste momento, em que me permiti sentir sua falta. Olhei ao redor e vi seus retratos, suas manias, suas risadas, seu modo de se deitar na cama. Senti com toda a minha alma, se não o fizesse você sairia dos meus jardins. E isso é tudo o que eu não quero, és a flor mais bonita e rara que o enfeita. - O grande e confuso jardim que é o meu coração. No silêncio, meu este gritou de dor. E me pediu para que voltasse ao nosso lugar, apenas para olhar o por do sol ... E lembrar dos dias de paz. Olhei para cima e tive a certeza; você é o céu no qual eu cai e me lembro exatamente como foi. E saiba que não faço menção alguma de esquecer.


Me senti feliz, por estar tudo intacto. Saiba você, que seu gosto permanece em mim. Vou comer nosso chocolate depois de tanto tempo, para me lembrar de uma de nossas doces lembranças. Que pena, você não vai comer o ultimo pedaço.