Acredito fielmente que amar da forma que eu amo só me causa mal. A idéia de morrer é fascinante, pena que não tenho coragem. Então bebo desta dose refrescante,deste veneno doce, que é meu amor. Meus amores.
'' Algumas pessoas de tão doces, enjoam. Alguns venenos de tão amargos, conquistam.''
abril 27, 2012
E sobre amar e ser amor.
E ser presença. E se fazer presente.
Comer com os olhos, sentir saudade. Sentir-se tão renovada a tal ponto de deixar todo e qualquer vestígio do passado para trás. É tão forte quanto o amor, tão puro quanto. E somos nós. Que ainda nem somos, nós. Somos, eu pensando em você e você raramente pensando em mim.
É você telefonando e eu me deliciando com tua voz. Somos nós, jogando conversa fora e imaginando o nosso reencontro, com sabor de primeiro encontro. É amor quando minha barriga dói, esperando ansiosamente sua ligação. É amor, olhar tuas fotos, admirar o teu sorriso e te desejar tão perto de mim. É amor, quando dividimos um cigarro, uma angustia, um beijo.
É amor, quando, se é amor o bastante, para ser rotulado, como amor.
Agora, sobre amar? Sobre amar, na medida, sem cometer erros, sem ferir o meu e o teu coração... Eu não sei. Eu sei amor, eu não sei amar. Então te peço, goste de mim. Só goste. Não me ame e não deposite suas esperanças em mim. Apenas me escolha, me ature e me ame sem prescrição. E eu, serei minha. Serei sua. E nós dois; seremos do mundo.
Comer com os olhos, sentir saudade. Sentir-se tão renovada a tal ponto de deixar todo e qualquer vestígio do passado para trás. É tão forte quanto o amor, tão puro quanto. E somos nós. Que ainda nem somos, nós. Somos, eu pensando em você e você raramente pensando em mim.
É você telefonando e eu me deliciando com tua voz. Somos nós, jogando conversa fora e imaginando o nosso reencontro, com sabor de primeiro encontro. É amor quando minha barriga dói, esperando ansiosamente sua ligação. É amor, olhar tuas fotos, admirar o teu sorriso e te desejar tão perto de mim. É amor, quando dividimos um cigarro, uma angustia, um beijo.
É amor, quando, se é amor o bastante, para ser rotulado, como amor.
Agora, sobre amar? Sobre amar, na medida, sem cometer erros, sem ferir o meu e o teu coração... Eu não sei. Eu sei amor, eu não sei amar. Então te peço, goste de mim. Só goste. Não me ame e não deposite suas esperanças em mim. Apenas me escolha, me ature e me ame sem prescrição. E eu, serei minha. Serei sua. E nós dois; seremos do mundo.
abril 17, 2012
Tanto medo do amor. Tanto medo de te amar, tanto medo de não me amar.
Tanto medo de te decepcionar, te frustar, te machucar.
Me decepcionar, me frustar, me machucar, me doar.
Tanto medo de que você encontre alguém melhor que eu , que seja sincera o bastante para lhe proporcionar tudo o que eu não fui corajosa o suficiente para proporcionar.
Medo de que alguém te faça feliz. Verdadeiramente feliz.
Como você diz, o que tivemos não foi real. Foi uma grande ilusão, talvez a mais linda de toda a minha vida, Flor de Liz.
Talvez você tenha sido a coisa mais maravilhosa de toda a vida e eu me libertei.
Me libertei de todo este amor puro existente em seu coração, que sou indigna de corresponder.
Seria injusto, misturar toda a sua pureza com minha promiscuidade. Seu coração nobre, com o meu constituído apenas por imperfeições.
Entre tantas inverdades, posso reafirmar com todo o bom senso que me restou e o pouco de lucidez que consegui preservar, o meu amor por você é eterno.
Quando dizem, o amor é louco, eu sinto na pele o que é isso.
Amo-te tanto que não me permito viver em tua companhia. Já lhe disse que tu és uma pequenina flor e sou uma borboleta que vaga entre os jardins? Sugando o que tens de melhor e não doando nada em troca.
Vivo para sentir dor, saindo de todos os lugares e voltando sempre pra lugar nenhum.
Sem companhia, sem apreço. Sempre com medo, sempre sozinha.
E o teu perfume segue inebriando os sentidos, para atrair novos amores... Para atrair alguém que lhe regue com todo o amor que houver nessa vida.
E daqui voou eu, sempre em frente, sem olhar para trás, levando na memoria a pequena mais bonita que já vi.
abril 13, 2012
Na cafeteria.
E foi então na pausa para o cafe que eu percebi que não preciso ter nada, para ter tudo.
Tudo era você e isso eu tinha ao alcance das mãos, ou já tive pelo menos uma vez na vida, não o tempo todo e de forma alguma ; pois isso seria anular o que você tem de mais bonito, que é esse teu jeito de : 'ninguém manda em mim.' Porque você sabe, melhor que ninguém, não da pra ser lindo fofo e real ao mesmo tempo. Uma coisa atrapalha a outra e você era a pura perfeição.
Não diga, outra vez, que estou imitando o jeito de escrever de autoras que você gosta, é só questão de afeto e agrado. Questão de te afetar e te agradar.
Tá fazendo uns quarenta graus la fora e eu to sentindo calafrios, talvez seja por escrever sobre você... Ou ainda, por essa ser a ultima vez em que vou escrever pra você.
Vejo nós dois como as bolinhas do refrigerante, tão densas e inatingíveis, capazes de dar sabor a qualquer bebida. Porém a cada gole, elas vão desaparecendo e involuntariamente o refrigerante se torna sem graça.
Talvez foi o que a vida fez conosco ou nós fizemos com a vida, bebemos demais.
Com pressa, sem admiração, não degustamos as coisas mais lindas que ela tinha para nos oferecer, apenas engolimos como se aquele copo fosse a ultima dose de amor existente no mundo. E talvez fosse... E nós não soubemos apreciar.
E foi na pausa para o cafezinho, em nossa cafeteria preferida, que tive noção disso tudo.
A atendente loirinha charmosa, que vive dando em cima de você, abriu um sorriso amarelo dizendo :
'' São duas cocas, um café preto e o chocolate de sempre ? ''
Após aquele disparate, sem carinho algum, eu chorei desesperadamente, como se ela tivesse me roubado o ultimo sopro de vida. Quem não sabia que nós havíamos rompido? O porteiro do prédio soubera, o sindico sabia, até o meu chefe soube. E ele ainda me disse, use mais este romance fracassado. Você é boa em transformar seus dramas em inspiração.
' Não, querida. ' Não seriam mais duas cocas, um café pra ser bebido em dois goles e um chocolate dividido milimetricamente por dois chocólatras.
Agora seria tudo meu. E tudo meu, não tinha graça.
Pedi a ela que embrulhasse todos os chocolates, me fizesse litros de café e me vendesse todas as suas
coca-colas. Fui até ao caixa e paguei com o cartão, se pagasse com dinheiro vivo, teria desistido da idéia medíocre de te eternizar em mim. Todos me olhavam assustados, porém nenhum deles, estava mais assustado do que eu mesma, quando me vi sem você. Carregamos juntas as coisas até o carro.
Ela bateu a porta e na mesma fração de segundos eu pude perceber... O tudo, era nada sem você.
E agora nós eramos nada, sem as bolinhas, sem o gás, sem o amor, sem a vida.
Sem a vida que dedicamos um ao outro em meio a tantos goles secos e deturpados.
Tudo era você e isso eu tinha ao alcance das mãos, ou já tive pelo menos uma vez na vida, não o tempo todo e de forma alguma ; pois isso seria anular o que você tem de mais bonito, que é esse teu jeito de : 'ninguém manda em mim.' Porque você sabe, melhor que ninguém, não da pra ser lindo fofo e real ao mesmo tempo. Uma coisa atrapalha a outra e você era a pura perfeição.
Não diga, outra vez, que estou imitando o jeito de escrever de autoras que você gosta, é só questão de afeto e agrado. Questão de te afetar e te agradar.
Tá fazendo uns quarenta graus la fora e eu to sentindo calafrios, talvez seja por escrever sobre você... Ou ainda, por essa ser a ultima vez em que vou escrever pra você.
Vejo nós dois como as bolinhas do refrigerante, tão densas e inatingíveis, capazes de dar sabor a qualquer bebida. Porém a cada gole, elas vão desaparecendo e involuntariamente o refrigerante se torna sem graça.
Talvez foi o que a vida fez conosco ou nós fizemos com a vida, bebemos demais.
Com pressa, sem admiração, não degustamos as coisas mais lindas que ela tinha para nos oferecer, apenas engolimos como se aquele copo fosse a ultima dose de amor existente no mundo. E talvez fosse... E nós não soubemos apreciar.
E foi na pausa para o cafezinho, em nossa cafeteria preferida, que tive noção disso tudo.
A atendente loirinha charmosa, que vive dando em cima de você, abriu um sorriso amarelo dizendo :
'' São duas cocas, um café preto e o chocolate de sempre ? ''
Após aquele disparate, sem carinho algum, eu chorei desesperadamente, como se ela tivesse me roubado o ultimo sopro de vida. Quem não sabia que nós havíamos rompido? O porteiro do prédio soubera, o sindico sabia, até o meu chefe soube. E ele ainda me disse, use mais este romance fracassado. Você é boa em transformar seus dramas em inspiração.
' Não, querida. ' Não seriam mais duas cocas, um café pra ser bebido em dois goles e um chocolate dividido milimetricamente por dois chocólatras.
Agora seria tudo meu. E tudo meu, não tinha graça.
Pedi a ela que embrulhasse todos os chocolates, me fizesse litros de café e me vendesse todas as suas
coca-colas. Fui até ao caixa e paguei com o cartão, se pagasse com dinheiro vivo, teria desistido da idéia medíocre de te eternizar em mim. Todos me olhavam assustados, porém nenhum deles, estava mais assustado do que eu mesma, quando me vi sem você. Carregamos juntas as coisas até o carro.
Ela bateu a porta e na mesma fração de segundos eu pude perceber... O tudo, era nada sem você.
E agora nós eramos nada, sem as bolinhas, sem o gás, sem o amor, sem a vida.
Sem a vida que dedicamos um ao outro em meio a tantos goles secos e deturpados.
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