E ser presença. E se fazer presente.
Comer com os olhos, sentir saudade. Sentir-se tão renovada a tal ponto de deixar todo e qualquer vestígio do passado para trás. É tão forte quanto o amor, tão puro quanto. E somos nós. Que ainda nem somos, nós. Somos, eu pensando em você e você raramente pensando em mim.
É você telefonando e eu me deliciando com tua voz. Somos nós, jogando conversa fora e imaginando o nosso reencontro, com sabor de primeiro encontro. É amor quando minha barriga dói, esperando ansiosamente sua ligação. É amor, olhar tuas fotos, admirar o teu sorriso e te desejar tão perto de mim. É amor, quando dividimos um cigarro, uma angustia, um beijo.
É amor, quando, se é amor o bastante, para ser rotulado, como amor.
Agora, sobre amar? Sobre amar, na medida, sem cometer erros, sem ferir o meu e o teu coração... Eu não sei. Eu sei amor, eu não sei amar. Então te peço, goste de mim. Só goste. Não me ame e não deposite suas esperanças em mim. Apenas me escolha, me ature e me ame sem prescrição. E eu, serei minha. Serei sua. E nós dois; seremos do mundo.
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