De vez em quando no meio de tanta gente de mentira a gente encontra  alguém que  vale a pena (...)  E vale mesmo.  No meio de tanta empáfia de gente que não acrescenta nada.         Sei que metade das pessoas não saberão o significado dessa palavra, pra mim pouco  importa., eu quero  mesmo é fazer uso de um vocabulário difícil,  usar de um jeito culto pra expressar a riqueza de um amor tão simples de vivenciar. Quero fazer uso da vaidade, só um pouquinho, que é pra não acostumar. É só vontade e graça, de exaltar a beleza do sorriso quando o motivo é você. Dançar nessa roda de cigano contigo e ser feliz.  Escrever até que o ultimo pássaro pare de voar, eternizar em meios aos livros das bibliotecas por todo o mundo,  só pra ter a certeza de que as moças como  eu, que  viverão num futuro diferente do nosso, não se esqueçam de amar. 

De se amar, amar todas as coisas a sua volta, a poucas flores que restarão, suas famílias, o  universo  e seu  amor.  Que não se deixem levar, por pensamentos feministas equivocados  e se esqueçam de amar o homem com  toda a  compreensão que ele  merece. Que elas amem  a esperança,  e mesmo que  isso soe  antigo, que percam suas tardes na janela, esperando  o amor passar.  Mas não porque serão ingênuas a ponto de esperar que  sua felicidade dependa de um homem e sim tão decididas e complexas que serão  capazes de dividir  todo seu  brilho com a perspicácia  de um homem. Assim como eu fui.   

Desarmando-me aos poucos e dividindo as contas, escolhendo os filmes e usando as camisas para nanar. Sorrindo despretensiosamente e nunca deixando de encantá-lo.  Quando lhe dei meu coração, o abri  tão intensamente, para que dali fizesse morada,  que ele enxergou minhas costelas e ainda sim, sorriu.  Ele é um pouco maluco, um pouco de rock, uma batida de tambor e um tom meio fora do tom. Desalinhado, despenteado, amarrotado.  Estranhinho mesmo sabe?  Mas tão completo pra mim. E tão inesperado como eu toda sou. Tão misto de coisas boas e alucinógenas.  Tão Conto de Fadas e tão história do Modernismo do  século 21... Tão meu e tão só meu.  Que me fez enxergar como o amor é bom. Como amar as pessoas é bom. E como se deixar amar é melhor ainda.

 Fez-me ver tantas outras cores e beijar tantas outras bocas e ainda assim, me fez ter tanta vontade de voltar. Como eu nunca havia sentido antes. 

Talvez este seja o amor, surge quando você menos espera e vai embora antes que estrague e só vire amargura. Que este, que escolhi pra mim, dure e me ame. E que eu o ame de volta, por quanto tempo for. Que a paixão não nos detone e que o amor cuide de nós.

E que até o Fim dos Dias...

Eu me ame. Que o mundo se ame. E  que as pessoas não se percam, nem em meio a vaidade, nem numa dança de cigano, nem em beijos falsamente apaixonados ,nem em empregos enlouquecedores, nem em preconceitos  tolos e que não se deixem levar por medo.

Que as pessoas se amem.

Que as crianças cresçam e floresçam.

 E que as meninas... Ah... Que as meninas, esperem pelo amor.  Assim como eu esperei. Se até este coração de pedra foi roubado, existe esperança para todas nós.